sábado, 11 de junho de 2011

História do Vitral - Período Pré-Romântico e Romântico

O grande desenvolvimento do vitral, iniciou-se juntamente com o aparecimento do Cristianismo e evoluiu principalmente durante os períodos Romântico e Gótico. Houve um longo período de decadência, para ressurgir com força nos séculos XIX e XX, sendo até hoje, uma das artes mais vivas e renovadoras do panorama artístico. Surgiram novos materiais , mas os grandes artistas, continuam usando as técnicas do passado, que as máquinas e novos sistemas não conseguiram superar.
No período Pré-Romântico , o vitral artístico mais antigo conservado, não estava relacionado à arquitetura, mas sim com a ouriversaria. Uma peça formada por diversos pedaços de vidro unidas com chumbo, que representavam uma cruz com adornos florais aos lados e as letras Alfa e Ômega flanqueando-a.
Em 1932, foi encontrado um pequeno vitral fragmentado, representando a cabeça de Cristo , em Lorsch que se julga ser do século IX e outra em Wissembourg, constituindo-se as imagens mais antigas conservadas intactas. São consideradas as primeiras amostras  da técnica " grisallie", com traços quase grotescos dos olhos, cabelos e barbas, assim como a veladura ocre que modela as sombras em união aos perfilados, técnica usada até hoje.

No período Romântico, as paredes das igrejas eram espessos e ostentavam pequenas aberturas para a passagem de luz. Quando se tratava de igrejas importantes, essas aberturas eram decoradas com vitrais, com predominância de medalhões em miniaturas, representando personagens e cenas biblícas. O maior desenvolvimento se deu na França, tendo como destaque: Catedral Le Mans, Portiens e a Catedral de Chartre, além de outras.


Detalhe Catedral Chartres

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